23.6.08

Philip Glass


O comprimido se expande outra vez.
Os corpos são empurrados e abarrotam-se todos.
O reencontro as cegas, recortes chapados de Lautrec.
A sina, e o balé das hastes efusivas.
O sumiço as camadas e o esconderijo
A aparição súbita e a tentativa de resgate.
Calor, frio, cores indecisas e mutantes.


Gaivotas no amanhecer
Vozes e suplicas ecoam amarguras marinhas.
Mãos que anseiam o novo apego
Mares turbulentos violentam a união.

Tempestades e choros de lamentações.
Representações mínimas de mentiras
Corpos invisíveis materializados
Debatem –se em alto mar.

AVANT para o novo abismo.

ELE... _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
ELA...
....................................... A MALA


Ele se cansa e atira a carta ao mar.
Ela o observa de longe.
Ele vai embora.

Ela nostálgica.
Embalada pelas mesmas notas antigas...
Segue em uma caminhada sem fim
Ela em busca do horizonte perdido.

Bandeira Branca

Solitária.
A carta sobreviveu a todos as tubulações.
Ela continua perturbando
Ela continuará dançando o som dos ventos.
Visível e invisível aos olhos humanos.

AVANT e APRESS por todas as direções.

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