23.6.08
A bolha e o individuo.
A água-viva mutante,
Ora esconderijo, ora mar, ora A-m-a-r.
Ele está só, ele e sua bolha suspensa.
Ele e suas batidas minimalistas
Ele e seu suspense, ele e sua carta.
A bolha se multiplica.
O violino revela um corpo nu feminino.
Ela toca a fragilidade silenciosa de seu interior.
Seu intimo estampado numa bolha azul, tem efeito sonoro de plástico.
As duas bolhas partilham do mesmo espaço.
Eles se tocam, tentam se explorar...
A plasticidade vibra no mesmo êxtase do casal.
Eles estão paralelamente separados
Pelo cego e absurdo individualismo.
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